O Nascimento e Morte de uma Estrela

Como são formadas?
São formadas a partir de nuvens de poeira e de gases, que se condensam devido à gravidade. São encontradas em todas as galáxias do universo, as regiões de nascimento delas são chamadas de berçário estelar.
Essas estrelas são finitas, apesar de demorar muito para esse processo chegar ao fim, falamos de bilhões de anos.
A estrela jovem passa por processos de intensa atividade, muitas modificações e instabilidade. Passa por mudanças de temperatura, massa e diâmetro.
Quando a estrela chega à sua fase de sequência principal, ela ainda é relativamente jovem e a fusão de hidrogênio no seu interior deve ter começado “recentemente”, ou seja, é definido o nascimento da estrela quando a fusão de hidrogênio começa, antes da fusão, o objeto (que seria a estrela), é considerado uma proto-estrela. Assim que se inicia a fusão, aí sim, é chamada de estrela.
Na maioria dos casos, esta é uma fase duradoura e de relativa estabilidade. Para o sol, como exemplo, o tempo total de permanência na sequência principal é cerca de 11 bilhões de anos, sendo que 4,6 bilhões de anos já se passaram. Dessa forma, o sol existe há 4,6 bilhões de anos, e continuará existindo por mais 5 bilhões de anos.
Para ocorrer uma fusão nuclear, os núcleos precisam estar próximos, porém, não é tão simples de ocorrer, pois os núcleos têm cargas positivas e a repulsão elétrica impede a aproximação. Dessa forma, para vencer a repulsão, a massa e a densidade precisam ser muito grandes, o que aumenta a temperatura e faz com que as partículas tenham energia térmica suficiente para vencer a repulsão. Acontecendo então, a fusão nuclear.
O processo de nucleossíntese, se divide em:
•Nucleossíntese primordial: ocorre nos primeiros minutos após a origem do universo. É o processo dos primeiros elementos químicos, como o Hélio e o hidrogênio.
•Nucleossíntese estelar: ocorre no decorrer da vida da estrela, ou “explosiva”, que ocorre na morte das estrelas massivas. É na nucleossíntese estelar que os elementos mais pesados, como o ferro, são formados, pois muita energia é liberada na morte da estrela.
•Nucleossíntese interestelar: os raios cósmicos interagem com gás para produzir elementos leves, como lítio, berílio e boro, através da fragmentação de núcleos mais pesados, como carbono, hidrogênio e oxigênio.
Morte das estrela:
A força gravitacional e a força da pressão se equilibram. Quando termina o hidrogênio do núcleo esse equilíbrio se altera e modifica a estrutura da estrela, fazendo com que ela chegue ao fim da vida. Porém, isso só ocorre com estrelas de massas pequenas (como o sol).
Para estrelas com massas maiores ela vai se comprimir um pouco mais, aumentar a densidade e a temperatura, e começar a fusão de Hélio.
No final da vida de uma estrela, podemos ter 3 opções:
Ou ela virará uma Anã Branca (através de uma explosão chamada “nebulosa planetária”) ou uma estrela de nêutrons, ou então, um buraco negro, (através de uma explosão chamada “supernova”).
"Oque diferencia cada uma das opções, é a massa da estrela. Estrelas pequenas, viram anãs brancas, maiores viram estrelas de nêutrons, e as maiores ainda, viram buracos negros".